Dicas de como negociar a sua dívida com o banco

Especialista Adessare

Negociando Dívidas com o Banco: Guia Completo para um Acordo Justo

Está com dívidas apertando o orçamento? Renegociar suas dívidas com o banco pode ser a solução para recuperar o controle das suas finanças e ter tranquilidade. Para te ajudar nesse processo, elaboramos este guia completo com informações importantes e dicas valiosas.

Antes de iniciar a negociação:

  • Faça um Raio-X das suas Finanças: Liste todos os seus gastos fixos (aluguel, luz, água, internet) e variáveis (supermercado, transporte, lazer), incluindo aqueles pequenos gastos que muitas vezes passam despercebidos, como cafés e lanches. Para uma visão mais precisa, calcule a média dos últimos três meses.
  • Identifique o Valor Real da Dívida: Além do valor principal, inclua juros, multas e encargos. Utilize plataformas online como Acordo Certo e Consumidor.gov.br para calcular o valor real da sua dívida com base nas taxas de juros e no tempo de atraso.
  • Organize a Documentação Necessária: Tenha em mãos contratos, comprovantes de pagamento, extratos bancários – tudo que comprove a sua situação.

Na hora de negociar com o banco:

  • Demonstre Disposição e Firmeza: Seja claro sobre sua intenção de negociar, mas sem abrir mão dos seus direitos. Mantenha uma postura firme, mas sem agressividade, buscando construir uma relação de confiança com o banco.
  • Prepare-se para a Conversa: Simule as possíveis perguntas que o banco pode fazer e tenha em mente seus argumentos e propostas. Isso te dará mais segurança durante a negociação.
  • Faça Contrapropostas: Se a proposta do banco não for viável para você, não a aceite por medo. Apresente seus cálculos, explique suas limitações financeiras e busque um acordo que seja bom para ambas as partes.
  • Conheças seus Direitos: O Código de Defesa do Consumidor prevê a renegociação de dívidas. Se o banco não estiver disposto a negociar, busque ajuda de órgãos de defesa do consumidor, como o Procon.

Formalizando o acordo:

  • Exija um Documento Formal: Após a negociação, certifique-se de que todos os termos acordados estejam registrados em um documento formal assinado por você e por um representante do banco com autorização para fechar o acordo.
  • Conferir Detalhadamente o Acordo: Verifique se todos os dados da sua dívida estão corretos: valor total, taxas de juros, prazo de pagamento, número de parcelas, valor das parcelas e os descontos.
  • Esclareça Todas as Dúvidas: Não hesite em questionar o negociador do banco sobre qualquer ponto que não esteja claro antes de assinar o documento.

Após a negociação:

  • Mantenha a Disciplina Financeira: A renegociação da dívida é o primeiro passo para uma vida financeira mais saudável. Evite novas dívidas e mantenha o controle do seu orçamento.
  • Crie Hábitos Financeiros Saudáveis: Anote todos os seus gastos, crie planilhas ou utilize aplicativos para ter uma visão clara de para onde seu dinheiro está indo.
  • Construa uma Reserva de Emergência: Comece com o que for possível no momento e vá aumentando gradualmente. O ideal é ter o equivalente a seis meses dos seus gastos mensais para lidar com imprevistos sem comprometer seu orçamento.
  • Evite Compras por Impulso: Antes de comprar qualquer coisa, pergunte-se se você realmente precisa daquilo e se cabe no seu orçamento. Planeje compras grandes, pesquise preços e simule financiamentos.
  • Invista em Educação Financeira: Busque conhecimento sobre finanças pessoais para desenvolver autoconhecimento, disciplina e planejamento, pilares de uma vida financeira equilibrada.

Lembre-se: a informação é sua melhor arma na batalha por uma vida financeira mais saudável!

Cartão de Crédito: A Nova Solução para Refinanciar Dívidas

Equipe Adessare

Refinanciar dívidas do cartão de crédito: solução ou armadilha?

O cartão de crédito pode ser um grande aliado nas finanças, mas também uma grande dor de cabeça quando usado de forma irresponsável. Com juros altíssimos no crédito rotativo, muitas pessoas acabam presas em uma espiral de dívidas. Mas e se existisse uma forma de renegociar todas as suas dívidas do cartão, incluindo as parcelas futuras e o saldo devedor, em parcelas fixas e com juros mais baixos?

Essa é a proposta da nova modalidade de refinanciamento anunciada pelo portal G1, uma iniciativa conjunta do setor de pagamentos da Febraban e de outras instituições financeiras.

Mas será que essa nova solução é realmente vantajosa para o consumidor?

Neste artigo, vamos analisar os prós e contras do refinanciamento de cartão de crédito, como ele funciona na prática e se realmente vale a pena para você.

Como Funciona o Refinanciamento do Cartão de Crédito?

O processo é simples:

  • Sua dívida total do cartão é consolidada em um único financiamento.
  • Esse valor é dividido em parcelas fixas com juros pré-definidos.
  • As taxas de juros e os prazos são definidos por cada instituição financeira, respeitando os limites do Banco Central.
  • Você pode quitar a dívida antes do prazo e receber um desconto proporcional nos juros.

Vantagens do Refinanciamento:

  • Organização do orçamento: Parcelas fixas facilitam o planejamento financeiro, permitindo que você saiba exatamente quanto precisa reservar todo mês.
  • Redução da inadimplência: Com parcelas mais previsíveis e controladas, as chances de você atrasar pagamentos e cair no crédito rotativo diminuem.
  • Juros potencialmente menores: As taxas de juros do refinanciamento podem ser mais baixas que as do crédito rotativo, desde que você pesquise e compare as opções.
  • Melhora da saúde mental: Sair da bola de neve do rotativo e ter controle sobre suas dívidas pode aliviar o estresse e a ansiedade.
  • Estímulo à economia: Com menos dívidas, as pessoas tendem a consumir mais, o que beneficia a economia como um todo.

Desvantagens e Cuidados:

  • Taxas de juros ainda podem ser altas: É fundamental comparar as taxas do refinanciamento com as do rotativo e outras opções de crédito para garantir que a escolha seja realmente vantajosa.
  • Risco de novo endividamento: Se você não mudar seus hábitos de consumo e continuar usando o cartão de forma descontrolada, o refinanciamento pode apenas postergar o problema.
  • Falta de clareza na comunicação dos bancos: É importante que as instituições financeiras sejam transparentes e expliquem de forma clara as condições do refinanciamento, incluindo taxas, prazos e custos.

Dicas para um Refinanciamento Seguro:

  • Pesquise e compare as opções de diferentes bancos: Não aceite a primeira proposta que receber.
  • Negocie as taxas de juros e prazos: Seja firme na negociação para conseguir as melhores condições.
  • Leia atentamente o contrato antes de assinar: Certifique-se de que entende todas as cláusulas e condições.
  • Mude seus hábitos de consumo: Crie um orçamento, controle seus gastos e evite usar o cartão de crédito para compras impulsivas.
  • Busque educação financeira: Aprenda a usar o crédito de forma consciente e responsável.

Conclusão:

O refinanciamento do cartão de crédito pode ser uma boa solução para quem está endividado e busca organizar suas finanças. No entanto, é preciso ter cuidado para não cair em uma nova armadilha.

Pesquise, compare, negocie e, principalmente, mude seus hábitos para ter uma vida financeira mais saudável e tranquila.

Dicas sobre o que fazer com o 13º salário

Especialista Adessare

Dicas Infalíveis para Usar o 13º Salário com Inteligência em 2023

O 13º salário está chegando e com ele a chance de realizar sonhos, quitar dívidas ou investir para o futuro! Mas, para usar esse dinheiro extra com sabedoria, é preciso planejamento e estratégia. Pensando nisso, elaboramos este guia completo com dicas infalíveis para você aproveitar ao máximo o seu 13º!

1. Check-up Financeiro Completo

Antes de qualquer decisão, faça um diagnóstico completo da sua saúde financeira!

  • Liste todas as suas dívidas, especialmente as com juros altos, como cartão de crédito e cheque especial.
  • Anote as despesas fixas mensais: aluguel, condomínio, água, luz, telefone, internet, etc.
  • Inclua as despesas extras como festas de fim de ano, IPTU, IPVA, material escolar, etc.

2. Organize seu Orçamento

Com as finanças mapeadas, crie um orçamento detalhado para o seu 13º, dividindo-o em duas partes, considerando as duas parcelas:

  • Priorize o pagamento de dívidas com juros altos. Livre-se do peso dos juros e garanta mais tranquilidade.
  • Separe uma parte para as despesas de início de ano: IPTU, IPVA, material escolar. Aproveite os descontos para pagamento à vista e comece o ano com mais folga.
  • Defina o que é necessidade e o que é desejo. Evite compras por impulso e utilize o 13º para realizar sonhos ou organizar suas finanças.

3. Construa sua Reserva de Emergência

Imprevistos acontecem! Uma reserva de emergência te dá segurança para lidar com eles sem comprometer seu orçamento.

  • A quantia ideal é de 3 a 6 meses do seu custo de vida mensal.
  • Use parte do seu 13º para começar ou aumentar a sua reserva. Quanto maior a reserva, mais preparado você estará para enfrentar qualquer imprevisto.

4. Invista com Inteligência

Com as dívidas quitadas e a reserva de emergência garantida, o 13º pode ser a chave para realizar seus sonhos e construir um futuro financeiro mais sólido!

  • Quite ou adiante o pagamento de contas anuais: IPTU, IPVA, etc. Aproveite os descontos e evite o acúmulo de juros.
  • Faça compras à vista e negocie descontos: com a inflação alta, economizar é fundamental!
  • Dê entrada em um financiamento: reduza o valor das parcelas e os juros.
  • Invista: explore as opções de investimentos e faça seu dinheiro render mais.

5. Explore as Opções de Investimento

Existem diversas opções de investimento no mercado, desde as mais conservadoras até as de maior risco.

Renda Fixa:

  • Tesouro Direto: considerado um dos investimentos mais seguros do Brasil, com rentabilidade acima da poupança.
  • CDBs: títulos emitidos por bancos com rentabilidade pré-fixada ou pós-fixada.
  • LCIs e LCAs: títulos isentos de Imposto de Renda que financiam os setores imobiliário e do agronegócio.
  • Fundos de Investimento: reúnem diversos investidores para aplicar em diferentes tipos de ativos, com opções para todos os perfis.

Renda Variável:

  • Ações: compre uma parte de uma empresa e tenha rentabilidade atrelada ao seu desempenho na bolsa de valores.

Previdência Privada:

  • Investimento de longo prazo para a aposentadoria: essencial com o aumento da expectativa de vida e as incertezas sobre o futuro da Previdência Social.

Busque ajuda de um assessor de investimentos ou corretora de valores para escolher os melhores investimentos de acordo com seu perfil e objetivos.

6. Evite Armadilhas Financeiras

Fique atento para não cair em ciladas e comprometer suas finanças.

  • Cuidado com o superendividamento: planeje seus gastos e evite compras por impulso.
  • Fuja dos juros altos: priorize quitar dívidas com juros altos e renegocie com os credores.
  • Controle suas finanças: anote receitas e despesas, faça um orçamento detalhado e utilize aplicativos de controle financeiro.
  • Proteja-se contra golpes online: desconfie de links suspeitos, ofertas milagrosas e nunca forneça seus dados para desconhecidos.
  • Pesquise antes de investir: desconfie de promessas de rentabilidade muito alta e busque informações em sites confiáveis como o da CVM.

7. Invista em Educação Financeira

O conhecimento é a chave para tomar decisões financeiras inteligentes e alcançar seus objetivos.

  • Leia livros, artigos e faça cursos sobre finanças.
  • A educação financeira é o melhor investimento que você pode fazer!

Com planejamento, disciplina e informação, você pode usar o 13º salário a seu favor e construir um futuro financeiro mais tranquilo e próspero!

Lembre-se: este guia é apenas um ponto de partida. Consulte um profissional de finanças para receber orientação personalizada e tomar as melhores decisões para o seu caso.